21/10 Anestesista diz que Murray é culpado pela droga que Jackson aplicou em si

O médico Steven Shafer, especialista em anestesia, voltou ao tribunal de Los Angeles nesta sexta, 21, e afirmou que Michael Jackson pode ter dado a si mesmo uma dose letal de propofol, mas que isto não muda a parcela de culpa de Conrad Murray na morte do popstar. Este é o quarto dia que Shafer presta depoimento na corte onde Murray é julgado pelo homicido culposo de Michael Jackson.
Ao ser ingadado se Jackson causou a própria morte ao remover o grampo que prendia o medicamento intravenoso, Shafer disse: "É uma possibilidade".
Segundo a defesa de Murray, Michael aplicou uma dose do remédio em si mesmo quando Conrad deixou o quarto. Shafer rebateu dizendo que isso não era "justificativa" porque o médico devia ter tirado o remédio do local antes de sair.
"Não muda nada", disse Shafer. "Isto pode ser considerado abandono."
Segundo o jornal "Los Angeles Time", Steven Shafer foi uma das testemunhas-chave para a promotoria. Ele condenou cada aspecto do tratamento dado por Murray a Michael e ainda afirmou que as evidências denunciam que Murray mentiu a polícia.
A defesa tentou mostrar ao júri que todas as afirmações de Steven não passavam de opiniões. "Você entende que tudo o que você disse nos últimos três dias são suas opiniões?", perguntou Ed Chernoff, advogado de defesa, ao anestesista.